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sábado, 22 de fevereiro de 2020

Presidente do PSG é denunciado na Suíça por dar vantagens indevidas a ex-secretário da Fifa por direitos de TV

Presidente do PSG é denunciado na Suíça por dar vantagens indevidas a ex-secretário da Fifa por direitos de TV

O ex-secretário geral da FIFA, Jerome Valcke, é acusado pelo Gabinete do Procurador Geral da Suíça (OAG) de aceitar subornos do dono do PSG e também presidente da BeIN Media Group, Nasser Al-Khelaifi. Nesta quinta-feira, a denúncia foi computada com base nas provas que o ex-dirigente concordou em utilizar sua influência no cargo para favorecer a concessão dos direitos de TV para a Itália e Grécia na transmissão de jogos da Copa do Mundo e Copa das Confederações.
O dono do clube parisiense, por sua vez, é acusado, ao lado de um terceiro, que não é mencionado no relatório, de incitar Valcke a cometer uma “má gestão criminal agravada” por suas atitudes que causam “concorrência desleal” no mercado.
O “favorecimento” dos direitos de transmissão dos torneios aconteceria no período entre 2018 e 2030.
Vale lembrar que a BeIN Media Group é uma rede global de entretenimento esportivo.
As investigações revelam que Valcke recebeu “vantagens indevidas”, que se traduzem, de acordo com a nota publicada, em um “adiantamento de cerca de 500 mil euros (cerca de R$ 2.354.050,00), que havia feito a terceiros, na compra de uma casa em Sardenha”.
Assim, Al-Khelaifi efetuou a compra do imóvel e deu para Valcke o “direito exclusivo” de usá-lo por um período de 18 meses (até que o dirigente foi suspenso pela FIFA) sem ter que pagar um aluguel estimado em aproximadamente R$ 8.474.580,00. Não acaba por aí, Valcke recebeu três pagamentos do "terceiro", que totalizaram cerca de R$ 5.855.125,00, à Sportunited LLC, sua empresa.
A “má gestão” é baseada no fato que Valcke não relatou as vantagens que recebeu à FIFA, como é exigido, e enriqueceu ilegalmente.
A base geral para estes processos criminais, que foram abertos em março de 2017 e conduzidos em “estreita cooperação” com o Fedpol, o escritório federal de polícia da Suíça, inclui uma queixa de “suborno de indivíduos particulares”, que a FIFA fez contra os três acusados, em 2016.
No final do mês passado, a principal entidade do esporte informou que havia alcançado um “acordo amigável” com Al-Khelaifi e que, por consequência, retirava sua queixa criminal contra o dono do PSG.

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